sábado, 29 de junho de 2013

BARBARA CASINI


NOVELLI - BARBARA CASINI - CAIO MARCIO e LUIZ CLÁUDIO RAMOS
Sala Baden Powell – 20/06/2013
Uma italiana bem brasileira ou uma brasileira de berço italiano. Ambas afirmações são consideradas corretas. Natural de Florença, o berço da Renascença, localizada no coração da região Toscana e uma das mais belas cidades do mundo, Barbara é considerada a mais valorosa intérprete da música brasileira na Itália. Aos quinze anos sua sensibilidade musical já se encontrava bem aflorada e ao conhecer o som da Bossa Nova passou a se interessar por ela e por outros ritmos brasileiros, particularmente, os estilos musicais nordestinos. Cantora, compositora violonista e percussionista, além de psicóloga, ela faz jus a esse conceito. Sua paixão pela música é visível, é táctil, é extremamente aromática.
Com uma bagagem extensa acadêmica e musical, ela acaba de lançar na Itália seu livro Se tutto è musica – pensieri e parole dei compositori brasiliani, onde teve a oportunidade de obter diversos encontros com artistas brasileiros, entre eles destacamos Chico Buarque de Holanda e Fátima Guedes para a elaboração do mesmo.
Ela tem planos também de fazer esse lançamento aqui no Brasil e está trabalhando para isso.
Esse foi um espetáculo imperdível. Barbara é realmente uma artista de talento extraordinário e de uma qualidade musical inigualável. Sensível, dinâmica e harmoniosa. Uma riqueza musical!!!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

RITA BENEDITTO e ELISA FERNANDES

ELISA FERNANDES e RITA BENEDITTO
Sala Baden Powell – 24/06/2013
É noite de São João no Porto Aberto. Lá na rua avistamos um lindo céu estrelado, um mar sereno e sentimos uma brisa agradável. E aqui no coração do cais, enfeitado com bandeirolas, os festejos pegam fogo. Rita, a maranhense reverente, mulher de crença fervorosa que faz do seu canto além de um grande prazer, um ato de louvor e respeito por tudo aquilo que acredita, não deixou de homenagear padroeiros e orixás numa contagiante alegria. A caráter, Magali e a Banda Porto Aberto recebiam e incentivavam os compositores participantes a apresentar o seu trabalho. E foi Elisa, com a canção Paiol, uma balada romântica, terminou vencedora da noite.

Rita e Elisa, dois estilos diferentes, duas sonoridades distintas. Uma com tanta brasilidade que exalta e exala o perfume da tradição. Outra, que canta a ternura, o desejo, a esperança de perpetuar um amor. Um luxo só! A força e a intensidade dos costumes unida à fogueira ardente da paixão! Simplesmente bombástico!!!!

domingo, 23 de junho de 2013

GONZAGÃO - A LENDA

ANDRÉN ALVES - PAULO DE MELO - EDUARDO RIOS - RICCA BARROS - MARCELO MIMOSO - LAILA GARIN - ALFREDO DEL PENHO - FABIO ENRIQUEZ - BETO LEMOS - RENATO LUCIANO e MARCELO GUERINI 
Teatro Municipal Carlos Gomes – 23/06/2014
Uma ode exaltando a originalidade em homenagear aquele que deu voz ao solo nordestino. O cantador das grandes festas da região onde o xote e o xaxado era o raro entretenimento desse povo sofrido, maltrado por tão árida terra, coberta de pobreza e abandono. Seu Januário, pai de Luiz Gonzaga, homem rude, trabalhador do roçado que nas horas vagas entretinha-se no fole da sanfona foi quem ensinou o ofício a Luiz, que veio a se tornar o Rei do Baião. Num luxuoso estilo mambembe e com um elenco considerável essa história é contada e cantada de forma comovente. Enriquecido por um figurino característico esse grupo de atores dão vida a Gonzagão, embrenhando-se pelos forrós pé-de-serra. Narram também o amor impossível e a repulsa do pai de sua amada, a surra levada por Seu Januário e D. Santana motivada por essa paixão, o adeus a casa onde morava para pra ir de encontro ao mundo que o esperava de braços abertos, a entrada no exército, a amizade com Domingos Ambrósio, um acordeonista, que o estimulou a mergulhar de cabeça na música regional. O envolvimento com a cantora Odaléia e a paternidade de Gonzaguinha. Enfim, uma trajetória conflitante, mas que resultou num coroamento pleno em glórias.  Salve Gonzagão!!!

sábado, 22 de junho de 2013

ZÉ LUIZ MAZZIOTTI e MÁRCIO LOTT

ZÉ LUIZ MAZZIOTTI e MÁRCIO LOTT
Sala Baden Powell – 22/06/2013
é de Rio Claro (SP) e Lott de Belo Horizonte (MG). Ambos são intérpretes veteranos de festivais da canção, o que lhes proporcionaram um promissor início de carreira. Nas noites de São Paulo, teve a oportunidade de trabalhar ao lado de Johnny Alf, Alaíde Costa, Adilson Godoy, entre outros, nas mais badaladas casas noturnas da capital. Lott teve também o mesmo privilégio aqui, no Rio de Janeiro. Suas vozes eram encontradas em trilhas sonoras de novelas de importantes emissoras de TV e em gravações dos mais variados jingles. Essa amizade vem de longa data e nessa noite eles se uniram para homenagear dentre tantos cantores da música romântica brasileira, o inesquecível Dick Farney. Um show aprazível que nos reportou a um universo repleto de saudades. Ainda bem que as canções são imortalizadas por intérpretes como esses, que trazem a tona melodias ricas e sedutoras envolta em padrões poéticos que não encontramos mais. Suntuoso!!!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

MONARCO E TITA LIPORAGE

MONARCO e TITA LIPORAGE
Sala Baden Powell – 17/06/2013
Mais uma noite de alegria no porto mais badalado da cidade. A presença de um grande ícone da azul e branco, o rei Monarco, garantiu o requebrado da noite. O líder da velha guarda mais popular do Brasil testificou com todas as letras o quanto ainda tem prá dar ao samba de terreiro e de quadra. Até os participantes do sarau tiveram o ensejo de optar nas apresentações de suas composições pelo mais importante ritmo brasileiro: sua majestade, o samba. Tita também fez o mesmo. Arrasou e saiu como vencedora da noite com Desperdício de Mulher, um samba muito bem-humorado e que faz mexer com a gente. Viva o legado do samba, a batucada genuinamente brasileira, herança cultural repleta de histórias, de lutas e de muita vontade de ser feliz!!!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

THALITA PERTUZATTI e DÉBORA PINHEIRO

DÉBORA PINHEIRO e THALITA PERTUZATTI
Sala Baden Powell – 14/06/2013
Thalita – Carioca nascida no bairro de Bonsucesso, de caráter determinado, sabendo exatamente o que quer – cantar. Agraciada por Deus pelo privilégio da voz ela vem conquistando um espaço de destaque no público e na crítica através da beleza do seu canto. Tendo um repertório eclético, sua voz se enquadra em qualquer gênero musical pelo vigor, harmonia e sustentação de suas notas. Uma artista que esbanja talento e exala melodia. Uma verdadeira obra prima.
Débora – Irmã de Thalita, também possui em seu DNA a mesma garganta abençoada. Ambas tiveram participação no extraordinário musical O Som da Motown, assistido por milhares de pessoas e muito elogiado pelos profissionais relacionados à arte musical. O repertório das irmãs também é constituído de belíssimas músicas gospel, pois levam a religiosidade muito a sério e têm bastante prazer em cantar nas igrejas.

Um show de grande categoria, onde nada se deixou a desejar. Uma banda qualificada, um figurino elegante, uma presença de palco segura e uma finalização coreográfica deliciosa que ficou difícil para a platéia manter-se sentada até o término da apresentação. Parabenizo a essas jovens pelo requinte do trabalho!!!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

ÁUREA MARTINS comemora seu Aniversário com LEILA PINHEIRO, HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO e VITAL ASSIS


ÁUREA MARTINS - LEILA PINHEIRO - HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO e VITAL ASSIS
Sala Baden Powell – 13/06/2013
São muitas as comemorações de aniversário de Áurea, a cantora da noite de voz dourada e de perfeita harmonia. Nesse mês, no Rio Scenarium, ela está apresentando um show semanal acompanhada de convidados de vários estilos musicais. E aqui, na Sala Baden Powell, a mulher de ouro brilhou trazendo consigo personalidades preciosas da nossa música. A charmosa Leila, elegante como sempre, de canto macio e repousante. Uma verdadeira lady, admirada por um público vasto e por uma crítica severa. Hermínio, um dos mais importantes compositores brasileiros além de produtor musical e cronista. Suas poesias foram musicadas por grandes nomes da música popular como: Paulinho da Viola, Cartola, Baden Powell, D. Ivone Lara e mais uma lista inumerável de talentos. Outra presença marcante foi a do carioca Vidal Assis, compositor e cantor que tem se afirmado no mercado musical pelos parceiros valorosos que conheceu ao ingressar na Escola Portátil de Música. Entre eles estão o próprio Hermínio, Pedro Amorim, Maurício Carrilho, Luis Barcelos e outros.

Esse foi um show a altura do que Áurea representa para a nossa música. Uma mulher batalhadora, que revestida de coragem e força alçou aquilo que acreditava. E foi a opção certa. Essa mulher de ouro está no rol das grandes intérpretes brasileiras. Ela é realmente um luxo!!! 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

MARIA BRAGANÇA e MARIA TERESA MADEIRA



MARIA BRAGANÇA - MARIA TERESA MADEIRA e OMAR CAVALHEIRO
Teatro Sesi-Centro – 12/06/2013
Saxofonista, compositora e arranjadora mineira, uma fidedigna virtuose da música instrumental. Reconhecida internacionalmente, Maria intercala seus eventos entre o Brasil e a Alemanha, país de grande influência na sua formação musical. Chorando Jazz é o espetáculo que vem ganhando espaço e sucesso nas cidades por onde passa, exaltando obras autorais e dos compositores Moacyr Santos, Darius Milhaud, Piazzolla, Gnatalli e Bach. O sopro potente de Maria nesse recital vem acompanhado das teclas magistrais de Maria Teresa, outra importante instrumentista da nossa música, portadora de um currículo valoroso. A sonoridade grave ficou por conta de Omar, que com o uso de suas cordas surdas ornamentou com “mãos cheias” as “pegadas” jazzística. Uma nobre exibição, repleta de sensibilidade e técnica onde o estilo prodigioso da artista se faz presente alcançando a admiração da platéia e da crítica. Bravo!!!

MARCOS VALLE e PATRÍCIA ALVÍ

PATRÍCIA ALVÍ e MARCOS VALLE
Academia Brasileira de Letras - 12/06/2013
Comemorando seus 70 anos de idade e 50 anos de sucesso, Marcos preparou um recital de primeira linha, englobando repertório que conta cada fase de sua carreira, iniciada nos anos 60 e fortificada com prestígio mundial. Destacam-se as canções notórias em parceria de seu irmão Paulo Sérgio, que ganharam vozes de intérpretes internacionais como Sarah Vaughan ou Ella Fitzgerald, temas feitos para TV (novelas e programas infantis), participações em festivais da canção, etc. Patrícia, sua esposa e cantora de belíssima voz, enfeita as melodias com um timbre feminino e porte sedutor. Um bonito casal de artista num espetáculo de dupla comemoração: o aniversário de Marcos, que para ele os anos não passaram, e o romantismo do Dia dos Namorados. A eles, meus sinceros votos de eterna felicidade!!!

terça-feira, 11 de junho de 2013

MÁRCIO GOMES e LANA BITTENCOURT

MÁRCIO GOMES - LANA BITTENCOURT - LENE DEVICTOR e HAROLDO COSTA
Teatro Sesi-Centro – 11/06/2013

De diferentes gerações, duas grandes vozes se juntam em prol da música brasileira: o tenor Márcio, popularizado pelos fãs como “O Pavarotti Brasileiro”, que além da potente garganta possui uma porte garboso e muita cortesia no trato com o público. “O outro rouxinol é Lana, cantora e atriz, que agora, aos 80 anos de idade, mantém o privilégio de conservar sua voz espetacularmente inalterada e sua afinação íntegra, permitindo-se ao luxo de “gorjear” canções sem o auxílio de microfone, emanando emoções e comovendo a platéia. Márcio também fez o mesmo. Um dueto inesquecível, marcado pela categoria dos artistas e composto por repertório que se completam. Um presente para o público e um acréscimo de valores para a música brasileira. Esse projeto A Canção Brasileira – de Chiquinha Gonzaga a Tom Jobim está conquistando um espaço respeitável de público e crítica pela seriedade de inaltecer a nossa discografia. Lene DeVictor é a responsável por esse evento e Haroldo Costa, o seu apresentador. Bravíssimo!!!!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

JORGE MAUTNER e ALLYSON ALVES

JORGE MAUTNER - GLAD AZEVEDO - FERNANDO JAPONA e ALLYSON ALVES
Sala Baden Powell – 10/06/2013
Esse porto está cada vez mais iluminado. E o intenso brilho dessa noite formou-se pela presença Mautner, o compositor original, polêmico, muitas vezes vetado e marginalizado pela repressão. Seu comportamento rebelde e extremamente direto já se manifestou no ensino médio, antes de concluir o 3º ano científico, ao ter escrito um texto considerado pelos educadores de “indecente”, ocasionando o convite de retirada do colégio. Aos 15 anos de idade escreve o primeiro livro Deus da Chuva e a Morte, mais tarde compõe Kaos e finaliza a trilogia Mitologia do Kaos com a edição de Narciso em Tarde Cinza. Assinou artigos para o tablóide O Pasquim e escreveu argumento e roteiro para cinema. Enfim, de tudo fez um pouco. Banhado em poesia e escolado em rebeldia. Incisivo e controvertido. Um pensador incisivo, obstinado, sem rodeios e de argumentos sólidos. Um cidadão brasileiro que desde sempre defendeu e luta pela causa.

Outra fagulha incendiária que realçou a noite foi à presença do mineirinho Allyson, o compositor e violeiro vencedor dessa edição, que se apresentou com a música Rabo de Saia, onde a sonoridade da viola caipira falou mais alto, dando ênfase a música regional brasileira, ricamente melódica, mas de versos simples e muito bem delineados. Um luxo!!!

sábado, 8 de junho de 2013

WELLINGTON MONTEIRO e PEDRO CANTALICE Homenageiam SIQUEIRA DO CAVACO



SIQUEIRA DO CAVACO - WELLINGTON MONTEIRO - CAROL D'ÁVILA - ARRUDA FLOW - BIDU CAMPECHE - VALDIR MANDARINO - PEDRO CANTALICE e PATRICK ANGELO
Sala Baden Powell – 08/06/2013
Um mestre em grande escala. Um virtuose respeitável do cavaquinho brasileiro. Suas cordas, nesses 60 anos de estrada, emolduraram grandes vozes como Alcione, Ademilde Fonseca, Sônia Delfino, Emilinha Borba, etc., integrou inúmeros grupos musicais de prestígio como Chapéu de Palha, Chorões do Rio, Conversa de Violão, etc., também teve participação no regional de Pixinguinha. Como compositor, seu repertório prima com mais de 450 composições passeando pelo choro, polca e samba. Em um texto de outro grande músico das cordas, Jayme Vignoli, encontramos a seguinte citação: “Seu desempenho, seja em cavaquinho solo, à capela ou com acompanhamento de regional ou ainda como centrista, é literalmente de chorar”.
E é a esse mestre que Wellington Monteiro e Pedro Cantalice se esmeraram em homenagear idealizando seu primeiro CD entitulado Entre Nós, repleto de composições inéditas e grandes participações. Essa foi à noite da festa de lançamento que teve como mestre de cerimônia nada menos do que Ronaldinho do Cavaquinho, outro músico versado na arte de dedilhar. Encontramos também as presenças de jovens instrumentistas valorosos que já alcançaram um espaço significativo dentro da música brasileira como a flautista Carol D’Ávila, os violonistas Maurício Massunaga e Patrick Angelo dentre outros. Uma honrosa homenagem onde o sentimento gratidão despontou o seu brilho no reconhecimento da carreira de cada jovem músico presente. Sublime!!!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

EVANDRO NAVARRO

EVANDRO NAVARRO e MIGUELZINHO DO CAVACO
Sala Baden Powell – 06/06/2013

Evandro é um mineiro tímido da cidade de Muzambinho, sul de Minas Gerais, mas de um talento amplo e maduro. Foi em Ribeirão Preto (SP) que fez a opção definitiva de mergulhar na carreira musical. Atualmente encontra-se radicado no Rio de Janeiro, ali no bairro do Leme, tendo o mar, o sol, o frescor da brisa noturna entre outros elementos praianos para agigantar a sua inspiração. E hoje foi concretizado seu primeiro show oficial na Cidade Maravilhosa, acompanhados por diversos convidados que tiveram um destaque especial ao longo de sua carreira. Alguns companheiros antigos, outros amigos recentes, mas todos solidificados e envoltos num companheiro inabalável. Entre eles destacamos a figura humilde e relevante de Miguelzinho do Cavaco, um virtuose das cordas, um amante do choro e do samba, uma pedra rara da música popular brasileira constituindo assim uma amizade bonita de se ver. Esse show foi um marco, uma renovação, um evento que vem fortalecer e multiplicar ainda mais o espaço desse artista dentro da música brasileira. Parabéns Evandro, e que o sucesso te acompanhe por período interminável!!!

OS MEN THE SÁ e o CORAL DO SISTEMA FIRJAN


OS MEN THE SÁ: ALEXANDRE MOREIRA – CAIO CAPILLÉ – MÁRIO GASPAR - JOSÉ SENDER – PEDRO FERNANDO - VINÍCIUS PREVOT – NAIFE SIMÕES e EDUARDO MORELEMBAUM
Museu de Belas Artes – 06/06/2013
Os Men The Sá – Grupo vocal masculino que tem como referencial o sublime dote de plagiar. Paródias ou plágios. Tudo é feito com total liberdade, mergulhado num vasto repertório que transita pelos misteriosos vales do erudito, passando pelo fervoroso canto gregoriano, aportando em canções renascentistas, aflorando o sentimentalismo dos boleros, indo de encontro à rebeldia do rock e, claro, arrebatando a força melódica dos becos argentinos em direção a todo e qualquer tipo de música popular. Seus notórios homenageados são: o compositor fictício, porém real, Johann Sebastian Mastropiero e o seu sóbrio grupo musical Les Luthiers. O humor inteligente e as performances dão o toque divertido de originalidade do grupo. Eles são hilários!!!

Coral do Sistema Firjan – Regido pelo maestro, arranjador e compositor Eduardo Morelembaum, grande músico interessado em valores para projeto de Qualidade Total e vem desenvolvendo trabalhos com corais de empresa desde 1990. É um privilégio para esse coral possuir uma regência de tão preparada e elegante. O prazer de cantar contagia a platéia pela alegria e descontração do grupo que exala simpatia e afinação. O repertório é seletíssimo e as vozes bem harmoniosas. Entre seus integrantes encontramos a presença de dois componentes do grupo vocal BR6: Deco Fiori e Symo, cantores experientes e muito bem posicionados dentro do universo musical. E para acompanhar esse coral, o piano de João Braga e a percussão de Naife Simões. E assim a festa está formada!!!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

MAGALI - DIEGO DIMADÚ - ROBSON LAPA e RONALDO CHAVES

ROBSON LAPA - MAGALI  - RONALDO CHAVES e DIEGO DIMADÚ
Sala Baden Powell – 03/06/2013
Mais uma deliciosa edição do projeto Porto Aberto apresentando um desfile de compositores competentes dentro de um espaço preparado especificamente para recebê-los. Apreciar e acompanhar novos valores não é tarefa, e sim, puro prazer. Conhecer o músico no aprimoramento de sua arte e vê-lo despontar para o reconhecimento torna-se um privilégio para nós, amantes e divulgadores da boa música, por nos oferecer a oportunidade de apurar a nossa visão fazendo-nos crescer juntos. E um grande exemplo dessa experiência encontrada no Porto Aberto é a projeção de Dimadú, um grande talento em idade jovem porém um ancião na habilidade de compor e cantar. Um artista de verdade. Uma estrela que brilha.
Robson e Ronaldo também batalham para esse resultado e suas aptidões encontram-se compatível para esse progresso. Um dupla de bonita estampa, voz apurada e elegante harmonia. Suas composições são valorizadas por boa qualidade melódica que deixa rastros em nossa memória das notas e acordes de seus compassos.
Magali, a grande anfitriã desse evento, é a responsável por “abençoar” esses artistas. Sua preocupação em garantir esse “cantinho” para a música autoral é evidente. Por sinal, uma honrosa preocupação. E que essa iniciativa venha chamar cada vez mais a atenção de empresários, produtores e outros profissionais da área a observar com mais carinho o esforço e a qualidade do trabalho por ela exercido, proporcionando cada vez mais portas abertas para um patrocínio contínuo sobre esse tipo de evento.
Vida longa ao Porto Aberto. Amém!!!