GUTO WIRTTI e YAMANDÚ COSTA
Sala Funarte – 31/05/2012
Para comemorar os 90 anos do movimento da Semana de Arte Moderna de 22, esse projeto traz ao palco mostras da revolução inovadora que os grandes mestres das artes, em todas as suas variadas modalidades, motivaram e estabeleceram um legado sólido nas formas de expressão. Abrindo essa série, Yamandú e Guto, dois talentosos violonistas gaúchos, trazem a tona composições do repertório de Villa-Lobos, Ernesto Nazereth e outros imortais da música, contemporâneos de Anita, que também tiveram seus nomes arrolados na Eco 22 e que, de alguma forma, contribuíram e influenciaram na criação de suas obras. A paulista Anita fez-se canhota por um problema congênito no braço e na mão direita. O talento para pintura ampliou-se e desenvolveu mudando o rumo do conceito estético e das padronizações estabelecidas na época. Tendo sua arte severamente criticada por Monteiro Lobato, a artista entra em profunda depressão e abandono, só retornando suas atividades incentivada por Tarsila do Amaral com quem firma grande amizade. Seu grande amor foi Mário de Andrade, com quem se correspondeu por românticas cartas até a morte do escritor. Morre Anita em Diadema (SP) no ano de 1964, num sítio solitário em companhia de sua irmã.
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